Será que algum dia existirá um limite de altura para os super edifícios?

Do primeiro edifício mais alto do mundo,
 o Bank of Manhattan — inaugurado em 1930 e medindo 282,5 metros de 
altura —, ao Burj Khalifa, inaugurado em 2010 e medindo 828 metros, 
muito tempo se passou, muita tecnologia nova foi desenvolvida e muitos 
metros foram conquistados. Mas parece que os construtores nunca se dão 
por satisfeitos, e já existe um projeto para um novo gigante na Arábia 
Saudita, que deverá medir mil metros de altura.
Entretanto, será que algum dia existirá 
um limite para essas construções? Quais são as dificuldades em se manter
 uma estrutura como essas? De acordo com um artigo publicado pelo site The Atlantic Cities, tudo parece indicar que estamos longe de ver o fim dessa corrida, apesar das limitações que um edifício alto demais oferece.
Limitações práticas
Imagine que você precise subir 160 
andares. Obviamente, terá que fazer isso fechado dentro de um elevador. 
Assim, além de ser complicado instalar um dispositivo de transporte que 
chegue tão alto, a ascensão, além de longa, também pode ser 
desconfortável.

Outro problema é o valor que um metro 
quadrado pode chegar a custar em algumas cidades. A base de um super 
edifício deve ser grande — e bem projetada — o suficiente para suportar 
toda a estrutura do prédio, o que significa que a área necessária para 
uma construção dessas ocupa um espaço enorme.
Esse aspecto se traduz em grandes 
investimentos em terrenos, o que pode tornar o projeto proibitivo. 
Existem também outros inúmeros desafios, como iluminar o interior dos 
primeiros pavimentos — se a base é grande demais, a luz natural 
simplesmente não chega a todos os lugares —, o processo de construção, a
 logística envolvida e todas as novas invenções e tecnologias 
relacionadas a materiais e sustentabilidade que devem ser criadas.
Eliminando o pragmatismo
Contudo, apesar de existirem diversos 
aspetos práticos que limitam o quão alta uma torre pode chegar a ser, de
 acordo com o artigo se colocarmos o pragmatismo de lado, contanto que 
um super edifício conte com uma base grande o suficiente, não existem 
limites para a construção. Teoricamente, um prédio pode ser, inclusive, 
mais alto do que o Everest — e sem precisar ocupar uma base de 4.100 
quilômetros quadrados, como a da montanha.

Ao contrário das montanhas, os 
superedifícios não são estruturas totalmente sólidas — estima-se que 
apenas 15% da estrutura que compõe o Burj Khalifa, por exemplo, seja 
sólida. Isso significa que 85% de sua composição é oca, exigindo uma 
base bem menor para suportar a construção.
Existem projetos nos quais arquitetos e 
engenheiros provaram ser possível construir estruturas que poderiam 
alcançar os 3 mil metros de altura e, se fosse necessário, eles 
trabalhariam em opções que permitiriam que essas obras incríveis 
pudessem chegar ainda mais longe — ou melhor, mais alto!
 
 
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